Câncer de mama: abraçar o próprio corpo é uma tentativa de prevenção
A estimativa de novos casos no Brasil, para este ano, chega ao número de 57.120 mulheres, o que pode acarretar em cerca de 13.345 mortes

Publicado em: 13/10/2014

Fonte: http://www.portalodia.com/ > Por: Francicleiton Cardoso - Jornal O Dia

A feminilidade das curvas é o perfil gracioso das mulheres. A fertilidade meiga das mamas que aleitam e que dão a possibilidade de alimentação para os filhos nascidos de dentro deste que chega a ser um sagrado corpo, onde brotam vidas. Tudo parece ser docemente planejado a fim de que o mundo perpetue seu ciclo existencial. Mas a feminilidade tem seus riscos e o câncer de mama é mais que uma possibilidade, é uma realidade nos dias de hoje.

A mulher, nesse sentido, deve ser uma máquina também preparada para analisar e estar sempre ciente do que está acontecendo com o seu corpo. Aquilo que pode ser um empecilho para a sua vida deve ser observado, tocado, investigado, curado. Abraçar o próprio corpo é uma tentativa de prever as ameaças que podem vir.

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam o aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

A estimativa de novos casos no Brasil, para o ano de 2014, chega ao assustador número de 57.120 mulheres, o que pode acarretar cerca de 13.345 mortes, das quais apenas 120 homens deverão ser afetados, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

O câncer de mama normalmente não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormente ela não sentia. Isso deve fazê-la procurar o seu médico. É ele quem vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e, se sentir um nódulo na mama, pedirá uma mamografia.

A mulher também pode notar uma deformidade nas suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados, pode aparecer uma “ferida” (ulceração) na pele com odor muito desagradável.


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