Mulher sofre
mais que homem com término de relacionamento, diz estudo
Apesar
disso, segundo cientistas, elas se recuperam mais completamente.
Cientistas ouviram 5.705 pessoas sobre términos de
relacionamentos.
Publicado
em: 07/08/2015
Diante do fim de um relacionamento
romântico, as mulheres tendem a sofrer mais do que os homens. Esta
foi a conclusão de um estudo que ouviu 5.705 pessoas de 96 países. O
objetivo da pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Binghamton,
nos Estados Unidos, e pela University College London, no Reino
Unido, era medir o quanto de dor física e emocional as pessoas
sentem após um término.
Os voluntários tinham que dar uma nota de 0 a 10 para o sofrimento
que costumam experimentar após um término, 0 correspondendo a
nenhuma dor e 10 correspondendo a uma dor insuportável. Enquanto as
mulheres deram uma nota média de 6,84 para seu sofrimento emocional,
os homens atribuíram uma nota de 6,58.
Em termos de dor física experimentada após um término, as mulheres
também "ganham": elas deram a nota média de 4,21 para esse tipo de
sofrimento, enquanto os homens deram a nota média de 3,75.
O líder do estudo e pesquisador da Universidade de Binghamton, Craig
Morris, diz que essa diferença se deve ao fato de que uma mulher
investe mais em um relacionamento do que um homem. "Um breve
encontro romântico podia levar a 9 meses de gravidez seguidos de
muitos anos de lactação para uma mulher ancestral, enquanto o homem
poderia 'deixar a cena' literalmente alguns minutos depois do
encontro, sem nenhum investimento biológico adicional", diz.
"É este 'risco' de maior investimento biológico que, ao longo da
evolução, fez as mulheres mais exigentes para escolher um
companheiro de alta qualidade. Por isso, a perda de um
relacionamento com um companheiro de alta qualidade 'dói' mais para
uma mulher", conclui.
Apesar disso, segundo os pesquisadores, as mulheres tendem a se
recuperar mais completamente e sair da situação mais fortes
emocionalmente do que os homens, que podem nunca se recuperar de
forma plena."Os homens provavelmente sentem a perda profundamente e
por um longo período de tempo, enquanto eles se dão conta que
precisam começar a competir de novo para substituir o que perderam -
ou ainda pior, chegarem à conclusão que a perda é insubstituível",
diz o pesquisador.
Os autores do estudo, que foi publicado nesta quinta-feira (6) na
revista "Evolutionary Behavioral Sciences", dizem que o término de
um relacionamento é um tema importante para se pesquisar, já que o
evento pode levar a grande sofrimento e comportamento
autodestrutivo. A ideia é que os estudos levem a soluções para
mitigar os riscos psicológicos envolvidos nessas situações.
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